sábado, 25 de julho de 2020

Pensa e não chega a escrever 
As vezes a oficina arteira
Atrás de pegar um córrego 
Que nem água de carreira 
Sem perceber que os furos 
É que são pois os apuros 
Das gotas pela peneira.

E não é pois brincadeira 
A gente então entender 
Que o bom mesmo da lida 
Que não se deve esquecer 
É sim conhecer a vida 
E quando se está de subida 
Já vai sabendo descer.

Para não esmorecer 
Tendo o coração vibrante 
Abra então o seu peito
Em toda direção cante 
Erguendo toda a plumagem
E ligue essa carruagem 
Da mente em auto-falante. 

Adaécio Lopes

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