Pensa e não chega a escrever
As vezes a oficina arteira
Atrás de pegar um córrego
Que nem água de carreira
Sem perceber que os furos
É que são pois os apuros
Das gotas pela peneira.
E não é pois brincadeira
A gente então entender
Que o bom mesmo da lida
Que não se deve esquecer
É sim conhecer a vida
E quando se está de subida
Já vai sabendo descer.
Para não esmorecer
Tendo o coração vibrante
Abra então o seu peito
Em toda direção cante
Erguendo toda a plumagem
E ligue essa carruagem
Da mente em auto-falante.
Adaécio Lopes
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