sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

 Eu hoje nem gosto mais tanto de futebol, mas na infância, adolescência e parte da juventude, fui muito ligado àquele esporte. No ano de 1990, por um descuido de mamãe rsrs desci a rua e fui ver Brasil e Argentina na casa de Leôncio de Caiçara, que ficava na mesma rua, vizinho à casa de João de Maneco. Foi o primeiro dia que me recordo de ter visto Maradona brilhar na tv, embora tenha sido o motivo da tristeza de tantos e tantas naquela área, quando ele deu à Cannigia o passe para ele por fim à participação brasileira naquela copa. Maradona sempre foi muito festejado por pessoas próximas a mim, como meu primo Francisco Maia, hoje meu compadre e que sempre foi boleiro, um esforçado lateral esquerdo. Eu gostava de jogar com Maradona em um jogo de botão cinza que eu tinha com o escudo da *Arrentina". Para mim aquele botão era ele, o via até como um imenso gigante, em menor tamanho que os demais. Na copa seguinte, em 1994, em um dia quente, sozinho no quarto como de costume, enquanto a tv estava ligada e eu acompanhava aquele jogo da copa, também estudava e fazia alguns exercícios de matemática, que junto com o futebol eram umas de minhas paixões naquele tempo. Enquanto eu me divertia quebrando a cabeça com as equações algébricas Maradona entortava a Grécia. Lembro que ao ver Maradona comemorar o gol quase a engolir a câmera que o filmava, eu gritei como sempre gritava ao marcar gols com aquela 10 nos botões.

Adeus Dieguito, foste um dos maiores gênios da arte, e também um guerreiro na vida!

Nenhum comentário:

Postar um comentário