segunda-feira, 8 de junho de 2020

Pressupor que o vírus - um microrganismo, limitado, frágil e bem menos complexo em termos cognitivos do que um humano - só acomete a quem tem medo dele é considerá-lo com uma capacidade cognitiva absurdamente maior do que si próprio, sinceramente. Até parece que - embora, se deva considerar que o alto astral é preponderante para as imunidades e indispensável às travessias do mundo - o vírus é como um animal, que pode farejar o medo das pessoas, inclusive daqueles que buscam com todas as forças que lhes resta não demonstrar suas fraquezas. É perceptível que aquela virtude, tão destacada por filósofos, pensadores e místicos de muitos tempos, não é tão fácil de encontrar e quase sempre está bastante ausente naqueles que mais desesperada e espalhafatosamente demonstram experimentá-la, ao, por exemplo, defender tão descarada e desgraçadamente a morte como bandeira.

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