Este blog foi criado para postar textos, poesias e outras produções - ou informações acerca destas - realizadas por Adaécio Lopes, e, por ventura por outras pessoas.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O Grande Cajueiro
Que monumental entidade.
Que tranqüilidade imponente,
Companheiro de uma saudosa morada cujo dono não mais existe.
Parece não ter tido início, ser eterno.
Grande celeiro de vidas: aves, insetos e outras plantas.
Resiste à urbanização com uma magia que lhe é própria,
Como se fosse um prolongamento da Terra, mantêm-se frondoso.
Parece que a cada ciclo vital se torna mais senhor da vida e mais sábio,
Mais conhecimentos absorve do passar dos tempos e da vida.
Informações presentes nas rachaduras por toda sua extensão
Demonstram uma transmutação, uma catarse, uma metamorfose.
O conhecimento como produto da vida e na vida, um registro.
E assim está o grande cajueiro.
De longe uma árvore, uma planta, um ponto na paisagem:
De perto uma vida, Um ser, um microcosmos,
Uma impressão do tempo, da Mãe Terra.
Um ente cultural magnífico.
Como é bom deitar em seus galhos,
Participando deste Universo paralelo que lhe é tão próprio ...
Adaécio Lopes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário