domingo, 4 de março de 2012

POESIA E SALTO


O salto não quer palco
O salto quer ser alto
Momento incauto
O salto é um falto

Vejo um bicho no mato
Sou tomado de assalto
Pelo sonho planalto
De um mundo sem asfalto

O poeta e o fato
Criador de vibração
Matador de ilusão
Entendendo o em vão

O amor e o almejo
Agora eu sim vejo
Dinamica de desejo
Trajetória de lampejo

Poeta a poesia é cura
Mas não como analgésico
Para uma vida sua,
Vive da ferida crua.


Adaécio Lopes 18 : 10

Um comentário:

  1. Esse link em "amor" não tem nada a ver, acho é vírus. Não foi criado pleo blog, mas não consegui tirar.

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